Cristina Nobre Soares
Falámos de confiança nos outros, de jogos de olhos fechados, da dificuldade em esquecer traições. Passámos para a família, para a filha que adora dançar, os professores de artes que acham que só com bullying se ensina e aprende. Discutimos como a redução ao absurdo é tão difícil de entender por almas simples, a propósito das ténues fronteiras da prepotência que unem os regimes fascistas, a escravatura, as praxes, os bullyings vários. Perguntamo-nos se é o medo que estende a passadeira às ditaduras ou a profunda estupidez dos humanos.
Não sobrou muito tempo para fotografar.
Photomaton CLXI
Cristina Nobre Soares
5 Fevereiro 2015
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