Daniel Godinho

O Daniel merecia um texto com mais tempo, por tudo o que temos sido um para o outro, pela forma como a nossa amizade se contruíu, confissões trocadas, pelas histórias que vivemos, pelas horas passadas nos corredores do Conservatório, os fins de tarde na esplanada de Sta. Catarina, quando chegávamos à época de exames. Podia até falar de quando nos conhecemos, por acaso, há mais de 20 anos, no dia em que me mostrou num piano digital quais eram os acordes iniciais da sonata Patética de Beethoven, numa altura eu que eu apenas sonhava estudar música. Nenhum texto nos faria justiça, e eu estou aqui a correr para sair. Desculpa, Daniel. Sabes bem como gosto de ti! Até já.

Photomaton XCVII
Daniel Godinho
16 Julho 2014